PBPI 10 - A Importância da Igreja-Mãe

8 de abril de 2025

A IMPORTÂNCIA DA IGREJA-MÃE

“Essas notícias chegaram à igreja de Jerusalém, que resolveu mandar Barnabé para Antioquia. Quando chegou lá e viu como Deus tinha abençoado aquela gente, Barnabé ficou muito alegre. E animou todos a continuarem fiéis ao Senhor, de todo o coração. Depois Barnabé foi até a cidade de Tarso a fim de buscar Saulo. Quando o encontrou, ele o levou para Antioquia. Eles se reuniram durante um ano com a gente daquela igreja e ensinaram muitas pessoas. Foi em Antioquia que, pela primeira vez, os seguidores de Jesus foram chamados de cristãos.”

Atos 11:22


É imprescindível que uma nova Igreja tenha o cuidado devido, desde seu nascedouro até sua fase adulta e multiplicadora. O cuidado deve vir de uma igreja madura estabelecida e com visão de multiplicação.


É desta igreja que sairão as duas famílias líderes para uma nova igreja, conforme post publicado PLANTAR IGREJAS NÃO DEPENDE DE DINHEIRO NEM DE PASTOR NEM DE TEMPLO. Antes, serão treinadas especificamente para este Projeto de Plantação. Certamente devem vivenciar sua vida cristã de modo vibrante no seio da Igreja.


Igrejas não foram chamadas para crescerem, mas para multiplicarem.


Estamos vivenciando um fenômeno diferente no seio de nossas igrejas. Elas querem crescer numericamente, acumular membros, aumentar os templos, concentrar líderes. Mas não fomos chamados para isso. O “Ide de Jesus” é claro e incisivo. O kerigma, isto é, a proclamação da mensagem salvadora do Evangelho, não é para concentrar conversos num mesmo lugar, mas para espalhar o Evangelho através de cristãos que se espalham.


Não quero aqui esticar o mérito da discussão de decisões da concentração de membresia, mas tratar de Plantação de Igrejas. Sobre concentração de membresia e suas consequências tratarei no post AUTOFAGIA ECLESIÁSTICA.


É na igreja-mãe que serão integrados os novos convertidos, serão batizados, ganharão acolhida, conhecerão crentes maduros, saberão da organização eclesiástica, serão integrados em intercâmbios e retiros, participarão de treinamentos e cursos. É na igreja-mãe que os líderes do Projeto são pastoreados e edificados, onde receberão direção e correção. É da igreja-mãe que advém a doutrinação e a disciplina. O pastor e a liderança espiritual precisam estar cientes do andamento do trabalho e serem próximos o suficiente para guiarem o novo rebanho.


Obreiros pastores, educadoras cristãs e missionários, com perfil de plantadores de igrejas e que tenham condições de levantarem seu próprio sustento, também podem abrir diretamente uma nova igreja nestes moldes apresentados, mas devem receber todo o apoio de suas lideranças para logo serem “adotados” por igrejas-mães motivadas e designadas pela liderança denominacional, que cumpram os desígnios que lhes cabe nesta expansão do Evangelho.


A liderança denominacional deve ser a maior interessada em aproximar o obreiro pastor com este perfil de uma igreja que lhe conduza como igreja-mãe. A liderança denominacional deve cumprir seu papel de facilitadora deste processo, para que não pairem dúvidas sobre a integração do ministério destes obreiros sem igreja estabelecida e que têm potencial para serem plantadores de novas igrejas.

Assim, conseguiremos em poucos anos, promover uma transformação em igrejas sólidas e grandes, levando-as à visão de multiplicação, sem ofender agressivamente sua zona de conforto por anos regida pelo crescimento de concentração de membros, ao mesmo tempo que fomentaremos a devida responsabilidade de que os cuidados de uma nova igreja são enriquecedores e vibrantes para a vida de uma igreja madura. Elas serão espelho para as novas igrejas que virão.


E estas novas igrejas transmitirão visão multiplicadora e de cuidados que receberam. Isso criará, em algumas décadas, um ambiente denominacional irreversível quanto ao crescimento numérico de Igrejas e de novos convertidos.


Onde estão estas igrejas na ICEB? Precisamos destacá-las, nominá-las. Essas que multiplicam uma eclesiologia saudável, que tem histórico de expansão de igrejas, que investem em novos trabalhos, que têm aberto novos trabalhos, que fizeram e fazem a história de plantação de igrejas na ICEB. Essas igrejas precisam ser evidenciadas para servirem de estímulo às outras, para que todos saibam que este mandamento continua vivo entre nós. Se não forem conhecidas estas igrejas, talvez pensemos que o normal é não abrir, não cuidar, não investir. Onde estão estas igrejas na ICEB?



Jesus nos chamou para cumprirmos o seu IDE.


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